Latim Tomista [Assinatura CPL]
- 15 Horas de duração
- 40 Aulas
- 12 Módulos
- Certificado de conclusão
Programa de liberação das aulas:
1º Mês:
Aula 1 – Morfologia do português (Prof. Carlos Nougué)
Aula 2 – Sintaxe do português (Prof. Carlos Nougué)
Aula 3 – A pronúncia do latim eclesiástico
2º Mês:
Aula 4 – O sistema de casos latinos; primeira declinação e preposições latinas
Aula 5 – Segunda declinação masculina; presente de sum; concordância entre adjetivo e substantivo
Aula 6 – Segunda declinação neutra; imperfeito e futuro de sum.
3º Mês:
Aula 7 – Declinação completa dos adjetivos de primeira classe
Aula 8 – Presente do indicativo na voz ativa: primeira conjugação; a ordem latina; análise sintática no latim
Aula 9 – Presente do indicativo na voz ativa: segunda, terceira e quarta conjugação; interrogativas diretas; usos do ablativo.
4º Mês:
Aula 10 – Presente do indicativo na voz ativa
Aula 11 – Imperfeito do indicativo nas vozes ativa e passiva; orações causais; elipse; subordinação; interrogativas indiretas
Aula 12 – Futuro do indicativo nas vozes ativa e passiva; o infinitivo como sujeito
Aula 13 – Pretérito perfeito do indicativo na voz ativa; pronomes relativos
5º Mês:
Aula 14 – Pretérito mais-que-perfeito do indicativo na voz ativa; futuro perfeito do indicativo na voz ativa; discurso direto
Aula 15 – O verbo possum; objeto infinitivo; pretérito perfeito indicativo na voz passiva
Aula 16 – Ablativo absoluto; orações temporais; pretérito mais-que-perfeito do indicativo na voz passiva; futuro perfeito do indicativo na voz passiva
Aula 17 – Substantivos da terceira declinação; aposto; orações concessivas
6º Mês:
Aula 18 – Substantivos da terceira declinação com radical em -i; acusativo cognato e acusativo predicado; genitivo partitivo
Aula 19 – Adjetivos de segunda classe; particípio presente; substantivos da quarta declinação
Aula 20 – Verbos volo e eo; caso locativo; acusativo e ablativo de lugar
7º Mês:
Aula 21 – Particípio futuro nas vozes ativa e passiva; conjugações perifrásticas
Aula 22 – Nomes da quinta declinação; imperativo direto (primeira parte); caso vocativo; pronomes pessoais; duplo acusativo
Aula 23 – Verbos depoentes e semidepoentes; modo subjuntivo; primeira conjugação no presente do subjuntivo nas vozes ativa e passiva; imperativo direto (segunda parte)
8º Mês:
Aula 24 – Segunda, terceira e quarta conjugações no presente do subjuntivo nas vozes ativa e passiva; imperativo direto (terceiro parte); orações condicionais
Aula 25 – Imperfeito do subjuntivo nas vozes ativa e passiva; consecutio temporum; orações finais; imperativo indireto
Aula 26 – Presente do subjuntivo de sum e possum; pronomes demonstrativos; orações consecutivas
9º Mês:
Aula 27 – Presente do subjuntivo de eo e volo; o pronome ipse; orações condicionais contrafactuais; gerundivo; gerúndio
Aula 28 – Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo nas vozes ativa e passiva; orações condicionais no pretérito contrafactual; verba timendi; desejos irrealizáveis; orações indiretas com o subjuntivo
Aula 29 – Pretérito perfeito do subjuntivo nas vozes ativa e passiva; interrogativas indiretas (segunda parte); interrogativas diretas; acusativo adverbial
10º Mês:
Aula 30 – Comparativo e superlativo dos adjetivos: formas e usos; ablativo de comparação; ablativo de diferença
Aula 31 – Pronomes reflexivos; os adjetivos irregulares; comparativo dos advérbios; orações com cum.
Aula 32 – Pronomes indefinidos
11º Mês:
Aula 33 – Infinitivo presente nas vozes ativa e passiva; imperativo negativo direto; acusativo com infinitivo
Aula 34 – Infinitivo perfeito nas vozes ativa e passiva; orações condicionais relativas
Aula 35 – Infinitivo futuro nas vozes ativa e passiva
Aula 36 – O verbo fero; acusativo e ablativo em expressões temporais
12º Mês:
Aula 37 – O verbo fio; números cardinais e ordinais; verbos impessoais
Aula 38 – Presente histórico; formas verbais sincopadas e abreviadas; tempos perifrásticos gregos
Aula 39 – O latim da Vulgata; nomes hebraicos e hebraísmos; nomes gregos e helenismos
Aula 40 – Vocabulário técnico de Santo Tomás de Aquino e exercícios de tradução de trechos selecionados das obras do Aquinate
O curso foi inicialmente idealizado apenas para os alunos da Escola Tomista do Prof. Carlos Nougué, mas agora está aberto a todos que desejem estudar o latim eclesiástico e a obra de Santo Tomás de Aquino.
Latim é a base do nosso idioma
Hoje gostaria de convidá-los a uma singela reflexão acerca de algumas coisas que perdemos, ou melhor, deixamos perder ao longo de algumas décadas em nome de inovações duvidosas e de posições subjetivistas que tendem, ao fim e ao cabo, a um individualismo crescente e patológico, que pretende transformar cada ser humano em uma ilha, como se a vida em sociedade não fosse um bem precioso, mas sim, no melhor estilo rousseauniano, um mal necessário.
Não que não deva haver mudanças e aperfeiçoamentos na sociedade. Ora, estes são indubitavelmente necessários e queridos em dadas circunstâncias. Contudo, não se pode simplesmente ejetar tesouros que serviram de molde para a formação de inúmeras coisas que tanto estimamos e que são indeléveis.
Dou-lhes um exemplo concreto de um desses tesouros desaparecidos: o estudo da língua latina. Não só o estudo, mas mesmo o interesse e a curiosidade pelo latim. Simplesmente esqueceu-se de que a língua dos antigos romanos, conquistadores do mundo, é simplesmente a base do nosso belo, porém intrincado, idioma português. A ignorância do latim faz com que nossos alunos de português sejam massacrados com regras e exceções que, a princípio, não fazem o menor sentido e que eles não terão a menor possibilidade, inclusive após os estudos universitários, de bem compreender e usar.
Afinal, por que o infinitivo do verbo é “ir” e em sua conjugação surge um “v” intrometido: eu vou, tu vais, ele vai...? Só o entende quem conhece os verbos “ire” e “vadere” latinos. Isso para não entrarmos em questões sintáticas (objetos, complementos, adjuntos e outros “monstros” do mesmo estilo) que são praticamente terras incógnitas para a maioria esmagadora dos que deixam o Ensino Médio. Tampouco mencionaremos a miséria etimológica e estilística em que vivemos.
Quem perde com a ausência do idioma do Lácio em nossos currículos? Todos. Sem ele, o português perde a sua lógica e se transforma em um amontoado de regras que nenhum mortal é capaz de domar. E qual o problema disso? O problema é que, sem o uso correto e coerente do idioma, o discurso torna-se frequentemente ilógico e desordenado. A concatenação das ideias fica perigosamente comprometida e perde-se facilmente o fio da meada. Não é, pois, sem razão, que os alunos tenham dificuldades enormes em compor uma redação coesa, com começo, meio e fim e que sejam incapazes de encadear corretamente uma argumentação filosófica, por exemplo. Necessitamos do aparato linguístico para a nossa expressão. Se este aparato encontrar-se deformado, nossa expressão também estará prejudicada.
Mas o latim não seria útil apenas para proporcionar melhor domínio do português. Ele é a porta que nos dá acesso a todo um mundo de cultura que enobreceu a civilização ocidental. Afinal, foi em latim que gênios das mais diversas áreas exprimiram-se. Para os poetas dignos desse título, o conhecimento das peças de Ovídio, Horácio e Virgílio é um imperativo; os cientistas, por sua vez, deverão recorrer sempre às leis de Newton, expostas em latim, no seu Principia Mathematica; os historiadores que quiserem conhecer a fundo a sociedade e a política de Roma - e de qualquer sociedade - deverão ler Suetônio, Tito Lívio e Tácito, para citar alguns. Também as maiores riquezas do cristianismo foram pensadas em latim e as encontramos nos textos de autores como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino. Ademais, os católicos devem nutrir uma profundíssima reverência pelo latim, visto que esta é a língua oficial do Vaticano. Qual não é a emoção de recitar um Pater Noster (Pai-Nosso) conforme rezado pelos cristãos desde há dois mil anos e em todos os lugares? Não se trata de vaidade, e sim de colocar ambos os pés em uma tradição multissecular que une os cristãos de todos os tempos e povos. Também o mundo da Reforma deve muito ao latim, pois Lutero e Calvino, os principais reformadores, compuseram diversos textos na língua dos herdeiros de Rômulo e Remo.
Ademais, o latim seria uma resposta salutar a um mundo utilitarista que sempre pergunta: “Para que serve isso?”, como se as coisas apenas tivessem valor se trouxessem algum benefício material e imediato como contrapartida. Uma pessoa que estudar latim não terá seu salário aumentado abruptamente nem gozará de maior prestígio, mas possuirá seu espírito e inteligência enriquecidos e muito bem orientados com séculos de cultura de inestimável valor. Em suma, o latim nos ensina a simplesmente amar o saber pelo saber.
Por que não podemos cultivar e conservar as coisas mais belas já produzidas pelos mortais?
Ao final do curso você receberá um certificado de conclusão.
Conteúdo Programático
- 1. Latim Tomista - Aula 1
- 2. Latim Tomista - Aula 2
- 3. Latim Tomista - Aula 3
- 1. Latim Tomista - Aula 4
- 2. Latim Tomista - Aula 5
- 3. Escola Tomista - Aula 6
- 1. Escola Tomista - Aula 7
- 2. Escola Tomista - Aula 8
- 3. Escola Tomista - Aula 9
- 1. Escola Tomista - Aula 10
- 2. Escola Tomista - Aula 11
- 3. Escola Tomista - Aula 12
- 4. Escola Tomista - Aula 13
- 1. Escola Tomista - Aula 14
- 2. Escola Tomista - Aula 15
- 3. Escola Tomista - Aula 16
- 4. Escola Tomista - Aula 17
- 1. Escola Tomista - Aula 18
- 2. Escola Tomista - Aula 19
- 3. Escola Tomista - Aula 20
- 1. Escola Tomista - Aula 21
- 2. Escola Tomista - Aula 22
- 3. Escola Tomista - Aula 23
- 1. Escola Tomista - Aula 24
- 2. Escola Tomista - Aula 25
- 3. Escola Tomista - Aula 26
- 1. Escola Tomista - Aula 27
- 2. Escola Tomista - Aula 28
- 3. Escola Tomista - Aula 29
- 1. Escola Tomista - Aula 30
- 2. Escola Tomista - Aula 31
- 3. Escola Tomista - Aula 32
- 1. Escola Tomista - Aula 33
- 2. Escola Tomista - Aula 34
- 3. Escola Tomista - Aula 35
- 4. Escola Tomista - Aula 36
- 1. Escola Tomista - Aula 37
- 2. Escola Tomista - Aula 38
- 3. Escola Tomista - Aula 39
- 4. Escola Tomista - Aula 40
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